domingo, 8 de março de 2015

Colômbia - Cartagena



Eu confesso que minha principal e mais antiga referência de Cartagena não era "O Amor nos Tempos do Cólera", e sim, "Betty, a Feia" (a novela embalou meus anos de adolescência e o romance do Garcia Marques só me alcançou meses antes de eu embarcar para a Colômbia). Mas, independente dessas relações e muito acima das minhas expectativas, a cidade me conquistou no instante que cruzei a muralha com os olhos cheios d´água.



Às vezes, é possível identificar precisamente o que te encantou em tal lugar, às vezes, não. No caso de Cartagena (assim como no de Barcelona), não saberia dizer o porquê de me sentir assim tão apaixonada... Só sei que foi assim.


Sair de Bogotá para Cartagena é quase mudar de país. A temperatura, as pessoas, o clima... É tipo sair de São Paulo para o Rio, de 10° para 40° graus.

Cartagena tem alguns museus que parecem interessante, o do Ouro, o da Inquisição, mas eu preferi simplesmente flanar pelas ruas estreitas de pedra, admirando as casinhas coloridas e floridas... Embora tenha bastante turista, é uma delícia simplesmente passear pela cidade. Ah, e também andar em cima da muralha, é claro. E assistir o pôr do sol de lá...


As praias de Cartagena não têm nada demais, mas é só pegar um barco para estar no maravilhoso Caribe. É o mar mais bonito que já vi na vida, desbancando inclusive as ilhas gregas que conheci e a costa carioca. Fiz o passeio de barco rápido para Ilhas Rosário e Playa Branca e indico muito. O barco é balança muito, mas até isso é legal.


Em Cartagena também tem um passeio para o Volcão El Totumo, onde é possível tomar um banho de lodo com direito a massagem (por 3.000 pesos, menos de 5 reais). É bem nojento, mas uma experiência... Depois dá pra tomar um banho no rio do lado, o que é bem gostoso. 



O prato típico da costa colombiana é pescado, com arroz de coco e patacon. Eu amei! Comi quase todos os dias. 

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