terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Guest-Post: Bélgica e Holanda. Dois países minusculos, vizinhos e tão diferentes

Eu conheci a Karina quando éramos Au Pairs na Bélgica. Ela terminou seu programa, voltou para o Brasil e, alguns meses depois, lá está ela cuidando de crianças novamente. Dessa vez, na Holanda. Nesse guest-post, ela conta um pouco dessa experiência.

O 1º intercâmbio eu fiz em 2010 e o principal motivo que me levou a trancar a faculdade praticamente no final do curso foi que eu precisava sair de Recife. Eu parecia uma velha ranzinza, reclamando de tudo e de todos. Era hora de mudar os ares.

Passei um ano e quatro meses como au pair na Bélgica, e (clichê), foi um dos melhores anos da minha vida. Incontáveis amizades, 14 países conhecidos, romance, festas, gastronomia, língua... é mais facil dizer o que não foi diferente do que estou acostumada. Voltei para casa e foi um choque. Eu já sabia que o primeiro mês de volta a terrinha ia ser maravilhoso mas dificil ao mesmo tempo, só que não durou um mês, nem dois... Quando eu vi, já fazia um ano que tinha voltado e meu desânimo permanecia. Foi ai que resolvi viajar novamente.

Entre decidir ser au pair de novo e até ter o visto na mão, foram 5 meses. Tempo recorde! A Holanda não era algo misterioso. Já tinha vindo ao país três ou quatro vezes, a língua também já estava acostumada. Seria fácil a adaptação. Cheguei num dia de sol e bastou sair do avião para vir aquela sensação de “estou em casa”. O mundo é a minha casa.

Mas as comparações começaram... Acho que é inevitável não pensar no que um país tem de melhor ou pior. Primeiro choque foi com o transporte público. Serviço eu achei igual, tanto de ônibus quanto de trem (são os dois que mais uso aqui e também lá na Bélgica), mas os preços... Vi os euros indo pelo ralo e fiquei um mês xingando haha. Aqui eu saio para outras cidades praticamente todo final de semana, o que não acontecia na Bélgica. Minha vida se resumia a Bruxelas (ou Gent uma vez ao mês).  

A língua também é outra diferença, pelo menos para mim. Sim, é praticamente a mesma coisa flemish e dutch, mas o sotaque... Um, eu entendo perfeitamente, o outro soa como alemão...

As pessoas... Acho o belga mais aberto que o dutch mas isso de que europeu é chato, não passa de intigra da oposição. Dutch só é mais mão de vaca, isso é verdade. 

A vida noturna daqui é mil vezes melhor, mas a cerveja mil vezes pior.

E como não amar a fiets? Andar se tornou chato! Em quase três meses, arrisco a dizer que esse é meu maior amor holandês.

Amsterdam... Não consigo nem definir. Porque tão linda? Bruxelas é meu xodó, aquela bagunça que me lembra um pouco o Brasil. 


A diferença mais gritante: amizades. Como a lei do au pair na Holanda mudou não tem nem um ano, a maioria das meninas vem pra cá com 20 – 23 anos, e eu me sinto A idosa perto delas. Sai da fase de curtir, badalar, tomar todas e fazer isso durante as 48h do final de semana. Eu não consigo acompanhar o ritmo e tem sido prazeroso ficar em casa tomando vinho e papeando com os hosts. 

Cheguei a conclusão que não da para comparar as experiências. O 1º intercâmbio é marcante pois tudo é novo, seus amigos estão no mesmo barco que você. Já o segundo você chega preparada, mais desenrolada. A única coisa que não muda nem se eu viajar mil vezes, é o prazer de ao meu redor  ouvir um idioma estranho, sentir uma felicidade gigante com coisas banais (andar de bicicleta de madrugada com o som nas alturas e o vento gelado na cara) e ser grata por tudo isso.


Karina Melo é hoteleira e viajante profissional.  

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Partes do Rio IV: Gávea


Painel na Rua das Acácias, Gávea

Até começar a trabalhar aqui, eu tinha vindo poucas vezes à Gávea. Uma ou duas na Feira de Estágios da PUC, talvez um teatro no Shopping e olhe lá. Não via nada de especial, mas aos poucos fui descobrindo o bairro. 

Gosto da fauna ao redor. É muito engraçado ver, no meio da Grande-Metrópole-Rio de Janeiro, miquinhos passeando faceiros nas fiações elétricas. E muitos pássaros.  

Gosto também dos cantinhos escondidos. A Rua das Acácias, por exemplo, é uma delícia: cheia de árvores, silêncio, sossego. 

Rua das Acácias
Gosto dos restaurantes/cafés deliciosos - Casa da Táta, Talho, Le Pain du Lapin- e dos mais populares também, como a lanchonete Sport e o Delírio Tropical. Não gosto do preço de nenhum deles, definitivamente. 

Gosto muito do Baixo Gávea. Do Galeto do Braseiro, das pessoas na calçada conversando, do clima universitário – quase tão bom quanto a Cantareira. 

Gostava mais da PUC quando podia comer no bandejão por R$6, mas ainda gosto do espaço aberto, das árvores, dos outros idiomas. Gosto de ter vários cursos legais, mas todos gosto de todos eles serem muito caros.  

Gosto do Shopping da Gávea pelos teatros, por ver os famosos circulando, pelas opções de restaurante, mas não gosto do espaço em si e nem dos adolescentes que frequentam. 

Gosto de poder ir a pé até a praia do Leblon e, no horário de verão, poder admirar o pôr-do-sol do Dois Irmãos. 


Odeio feiras, mas gosto especialmente da Feira da Gávea. Acho mais limpa e simpática.


Não gosto de ter quatro estações do Bike Itaú por perto e dificilmente conseguir encontrar uma bicicleta.

Não gosto de não ter metro e nem ciclovias em algumas das ruas que ligam a Gávea a Botafogo. Definitivamente, não gosto do trânsito para chegar até aqui.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

10 Livros sobre viagem


Nos últimos dias, rolou uma brincadeira no Facebook para listar 10 livros que marcaram sua vida. Eu adorei. É uma boa maneira de pegar indicações e também conhecer mais da pessoa, no estilo diga-me o que lês que te direi quem és. 
 
Para mim, foi muito difícil selecionar os 10 e, logo depois que publiquei, lembrei outros que mereciam ter entrado. Mas como esse é um blog basicamente sobre viagens, a tarefa é mais fácil. Listar 10 livros interessantes que, de alguma forma, se relacionem com o tema. Aí vão minhas dicas:


- Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry) – Não é sobre uma viagem literal ou mesmo possível, mas revela perfeitamente o espírito da coisa. A experiência de conhecer outros mundos, novas pessoas, de sonhar. E o autor era um piloto, portanto, um viajante nato.

- Comer Rezar Amar (Elizabeth Gilbert) – Foi uma das grandes inspirações para minha viagem para a Europa e também para esse blog. É uma história real e uma experiência não rara – de alguém que viaja para se encontrar. É lindo, me marcou profundamente e foi decisivo na minha viagem por Roma

- E foram todos para Paris (Sérgio Augusto) – É uma proposta de guia bem diferente de Paris. Para conhecer o lado cult da cidade luz,  dos anos 20, dos modernistas Hemingway, Fitzgerald e Picasso. Eu gostei muito da experiência de andar por lá com o livrinho a tira-colo, de conhecer a livraria e os cafés que eles frequentavam.  PS: Paris é uma festa (Ernest Hemingway) é como se fosse o relato original de “E foram todos para Paris”. É o próprio Hemingway contando sua vida na Paris dos anos 20. Eu achei ele meio chatinho e o outro tem mais dicas práticas. 

- Código da Vinci (Dan Brown)– Pode parecer bobagem, mas ler o Código da Vinci foi minha primeira motivação para conhecer o Louvre e assim que cheguei lá só pensava no livro, nos mistérios e segredos que o museu escondia. O mesmo aconteceu quando vi “A última Ceia”, em Milão. Fiquei observando os mínimos detalhes para ver se percebia as mensagens subliminares descritas por Dan Brown. 

- Anjos e Demônios (Dan Brown) – Assim como a experiência acima, o Vaticano ficou muito mais interessante para mim depois que li esse livro e quando o conheci também só pensava nas conspirações protegidas por toda aquela riqueza. 

- Budapeste (Chico Buarque)- Se você não tem vontade de conhecer a cidade, provavelmente terá depois de ler esse livro. Ou pelo menos curiosidade para ouvir o idioma húngaro, grande protagonista da história. E o mais estranho é que o Chico jura que escreveu sem nunca ter pisado por lá. 

- Terra Sonâmbula (Mia Couto) – Esse não é um livro sobre viagem, mas fortaleceu ainda mais a minha vontade de conhecer melhor a África, suas histórias, sua cultura. E de visitar Moçambique. 

- O Livreiro de Cabul (Åsne Seierstad)- Eu nunca tive muito interesse por países mulçumanos e muito menos pelo Afeganistão, mas esse livro me despertou a vontade de entender melhor essa cultura, esses lugares e, quem sabe um dia...

- A Insustentável Leveza do Ser (Milan Kundera) – Para ser sincera, quando conheci Praga já nem lembrava que esse, que é um dos meus livros preferidos, se passava por lá. Mas andando por aquelas ruas, vendo aquelas pessoas, me lembrei e fiquei tão feliz.  

- Live the dream and love the journey (AnaElisa Miranda) – É um must-read para quem quer ser Au Pair. Explica como se preparar, como encontrar uma família e também ajuda a entender e lidar melhor com o boom de sentimentos trazidos pela experiência de morar com outra família em um país diferente.

E vocês? Que livros indicariam?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Guest-Post: Natal, onde o mar de água quente se mistura com o céu



Eu conheci Natal-RN ainda bem criança e o tempo apagou quase todos os detalhes da viagem, mas alguns grandes acontecimentos me marcaram: passeio de buggy nas dunas, tirolesa, esquibunda, bar na piscina do hotel e ponto brasileiro mais perto da África (juro que fiz esforço para tentar enxergar o outro continente). A Tati, minha querida amiga da faculdade para a vida, visitou Natal mês passado e tem histórias e dicas bem interessantes para contar. Aproveitem o guest-post.


"Quando buscava um lugar para conhecer nas férias, tinha apenas uma certeza. Nesse verão, quero conhecer praias lindas e paradisíacas. Como não tive muito tempo para planejar, decidi ir na CVC fechar um pacote para não ter com o que me preocupar. A maioria dos pacotes para o Nordeste já estavam fechados, mas tinha duas vagas para Natal. Não pensei duas vezes! Levei minha mãe para a tal Cidade do Sol, como é conhecida carinhosamente. Parece que chove pouco, mas quando cheguei o tempo estava nublado. No mesmo dia, chovia (às vezes, bem forte, mas era rápido mesmo), abria um sol forte e nublava. 

A boa notícia é que logo quando desci do avião, percebi também que a melhor coisa que fiz foi ir por uma agência. Infelizmente, o transporte público é bem precário. Quase não tem ônibus circulando e o único jeito de conhecer as melhores praias e se deslocar é de carro ou táxi. No pacote da CVC, o ônibus de turismo leva você para vários lugares e não falta programação. Só tive um dia livre em uma semana, o que foi ótimo. O hotel reservado era o Praia da Costeira, na via costeira, uma avenida que só tem hotéis. As piscinas eram ótimas, o quarto muito bom e tinha de tudo lá dentro: academia de ginástica (conseguir ir duas vezes, tinha até instrutor!), restaurantes e uma praia particular. O mar não era muito tranquilo, então fiquei apenas na piscina, especialmente a que tinha uma espreguiçadeira dentro da água. Uma delícia! Mas, ali por perto só tem dunas. Não dá para ir a pé para restaurantes, supermercados ou qualquer outro lugar. O que não agradou muito a gente! A região que concentra o “fervo urbano” é Ponta Negra. Sem dúvida, a melhor opção para se hospedar!

Para conseguir aproveitar ao máximo, não tem jeito. Tem que acordar bem cedo. Por volta das 6h, o ônibus chegava no hotel para buscar a gente. A primeira praia que conhecemos era Pirangi, perto do “maior cajueiro do mundo”. Não quis pagar para entrar. O valor era R$ 6,00 e estudante paga meia, mas do lado de fora você já tem uma boa ideia da imensidão dele. É um quarteirão ocupado por uma vasta mata cheia de galhos, cercava por uma grade. Entramos por um restaurante na praia e escolhemos caminhar, em vez de fazer o passeio de saveiro. Foi ótimo! Cada passo revelava uma nova paisagem, até chegar num trecho cheio de pedras negras, lindas. A água quente do mar tranquilo valia várias pausas para o mergulho. Em alguns pontos (que só dá para descobrir realmente caminhando pela areia) a maré se mistura com algumas lagoas naturais. Resolvemos apenas comer besteirinhas como castanhas e não almoçar no restaurante, o preço era bem salgado. E, pelo o que vi, todos os indicados pela CVC eram caros. A melhor opção é levar lanchinhos, petiscar e depois comer em um restaurante frequentado pelos “locais”. 





No dia seguinte, fomos para a Baia Formosa, lugar que se orgulha de ter sido cenário de algumas cenas da novela “Flor do Caribe” (sim, tem uma placa!). A praia é linda, mais uma vez, ficamos em um restaurante, que tinha até piscina. Mas, a melhor parte foi o passei de buggy! É o mais em conta, pagamos R$ 280 pelo carro, que pode ser divido por quatro pessoas. Ver as dunas, passar por cima delas como se atravessasse um deserto cercado por mar é incrível. Chegamos até Sagi, um vilarejo humilde, com cabras e cachorros na rua, mas que tem o cruzamento do mar com o rio. Quase na fronteira com João Pessoa. Depois, seguimos por dentro da Mata Atlântica até chegar na lagoa da Coca-Cola. A água é bem escura, por causa das raízes das plantas que cercam a lagoa. Dá para sentir algumas algas passando por baixo de você, mas é refrescante, divertido e surpreendente. O passeio dura umas três horas e vale cada centavo. 



A Barra do Cunhaú é a praia conhecida por ser uma piscina natural. O mar é bem tranquilo, especialmente depois das 15h. A água é bem limpinha e quentinha. Bem afastada, se caminhar depois da região onde ficam os restaurantes, a praia fica praticamente deserta. Minha mãe ficou até com um pouco de medo. Mas, vale alguns passos para ter a sensação de estar praticamente sozinha com tanta beleza natural. 



No dia seguinte, fomos para Cacimbinhas, uma praia que fica no meio de falésias. Você precisa descer uma escada com mais de 150 degraus para chegar lá. Mas, vale a pena. O mar é aberto, com ondas mais fortes, por isso, os surfistas frequentam mais o local. Porém, é ali que dá para ver com mais facilidades os golfinhos! Sim, não espere vê-los pertinhos. Tive que prestar bastante atenção para ver apenas um saindo e entrando na água, muito rápido. Mas, eu amo golfinhos e fiquei completamente “abufelada” (apaixonada, na língua nordestina) com a possibilidade de estar perto deles. Em volta, apenas a natureza. Uma belo cenário!

De tarde, fomos para o complexo da Pipa, o lugar que mais gostei! A rua principal é decorada com muita arte e formosura, lembra a rua das pedras, em Búzios. A praia fica lotada de gente, mas o mar é o mais delicioso de todos! Água quente, poucas ondas e bem clarinha, até um labrador nadou perto de mim. Um passeio de trem que custa R$ 13,00 levou a gente para a paisagem mais linda que já vi na vida! Subimos até o topo de uma falésia, onde até foi gravado a abertura do “Fantástico” da década de 80, em que algumas mulheres dançavam.  Uma das praias é em forma de coração! Em Pipa, também tem uma vida noturna bem movimentada. O ideal é se hospedar pelo menos um ou dois dias lá.

A última praia que conheci foi Maracajaú. Não tem muita graça, a areia tem muitas pedras, por isso, não dá para ficar confortável no mar. Mas, o mergulho é encantador. Dá para ver peixes nadando, corais e nem é necessário saber nadar muito bem. Uma boia prende sua cintura! Infelizmente, esse passeio não pude fazer, mas pelas fotos que vi, recomendo demais! A parte mais legal também é o passeio de quadriciclo. Eu dirigi o que parecia uma moto com quatro rodas, com minha mãe na garupa, no meio de várias dunas. A experiência de subir e descer, sendo que você está no comando, é bem legal! Na verdade, só é preciso apertar o acelerador e freio, sem mistérios. Um instrutor acompanha o grupo. 

 



Sobre alimentação, realmente os frutos do mar são um sucesso por lá. Tem até rodízio de camarão. Como não gosto, escolhi a carne de sol em quase todas as ocasiões. Um prato individual dá fácil para duas pessoas (se bobear, três!). Comi um bolinho de aipim com carne de sol no Centro de Turismo, uma antiga cadeira que virou um shopping de artesanato com shows de forró, que estava muito bom. Recomendo! Devido a quantidade de mangues, o carangueijo também aparece em todos os cardápios. Achei amargo, mas provei. Minha parte favorita era a tapioca, de diversos sabores, e as castanhas doces! Sim, tinha de mel, gergelim e até chocolate. Cocada, inclusive a quenga, a mais famosa, é um sucesso e tem em todos os lugares também. Vale trazer como lembrancinha até!
 


Aliás, shopping de artesanato é o que não falta em Natal. O mais em conta que encontramos ficava perto do shopping Praia Mar, em Ponta Negra. Desde bolsas de moedas, chapéu, lápis de cor até toalhas e vestidos de renda, tem para todos os gostos. Nesses lugares, SEMPRE tem castanha (salgada ou doce). O quilo custa R$30, 00 em média.  Só o que me incomodava era a mania do povo achar que “turista tem dinheiro”. Toda hora, alguém pedia um dinheiro ou se oferecia para segurar uma sacola, por exemplo, apenas para ganhar um trocado. Um menino chegou a levar um jegue para a praia de Barra do Cunhaú e cobrar para as pessoas tirarem fotos com ele, por exemplo. Os artistas locais pipocavam de todos os cantos possíveis oferecendo flores de papel, ímas de geladeira e tudo mais que se pode imaginar. 

A melhor parte de Natal está no céu. É impressionante como as estrelas parecem brilhar com mais intensidade. Nunca tinha visto uma cadente e vi duas de uma vez só! Além disso, as nuvens se misturam com o sol e o mar e fazem um verdadeiro espetáculo da natureza. Então, não esqueça de olhar para cima quando for para lá, vale muito a pena! Outra  parte positiva foi conhecer algumas pessoas tão legais como a Sônia, que comemorava 30 anos de casada com o marido, o João Carlos, entre brigas divertidas e muitas risadas. A Cláudia, de Porto Alegre, estava com a filha, a Alexia, e dividimos os custos do bugge e refeições, além de alguns momentos bem divertidos! 

Enfim, voltei com saudades da vista para o mar, das praias desertas e da água quente do mar. Mas, com a certeza de que “viajar é trocar a roupa da alma”. Sim! E lá em Natal, você troca mais de biquíni do que roupa. Aproveite!"


Tatiana Borges é jornalista, publicitária, amiga dos famosos e blogueira no temporariamente desativado Cotidiano Urbano.