sexta-feira, 20 de março de 2015

Colômbia - Santa Marta e arredores


Desde que, há mais de 10 anos, assisti a "Diários de Motocicleta" - um dos meus filmes preferidos - tenho vontade de fazer um mochilão por aqui. Quando decidi ir para Colômbia (depois de ler As Veias Abertas da América Latina, como já disse), queria fazer uma viagem literalmente pé no chão. Conhecer as estradas, as cidades não tão turísticas, a "realidade" - como se fosse possível. Por isso, depois de voar de Bogotá para Caragena, subi a costa colombiana de ônibus, sem datas, reservas de hotéis, nem nenhum agendamento prévio. Meu único compromisso era estar no dia 17 de manhã em Riohacha, para voltar para o Rio. E não poderia ter feito escolha melhor. 

A primeira cidade importante ao norte de Cartagena é Barranquilla, onde a Shakira nasceu. Mas como todos disseram que nada tinha de interessante, fora o carnaval, passei direto para Santa Marta - quatro horas de ônibus em uma rodovia em ótimo estado. 


O centro de Santa Marta não passa de uma praça com igreja, um agitado comércio local e uns restaurantes e bares bacanas que bombam à noite. A graça de lá está nas praias. De um lado, a costa de Rodadero: praia bonita, água quente e calminha e um pôr-do-sol espetacular - o que é comum na Colômbia, aliás.



De outro, Taganga: uma vila de pescadores com um estilo bem alternativo, famosa pelo agito noturno. Da enseada principal, uma trilha de 20 minutos ou um barquinho de 5 te deixam na Playa Grande - bonita mais pelo entorno de vegetação bem diferente do que por ela em si, que tem pedrinhas no fundo.


Ainda nos arredores de Santa Marta, tem a Minca, região cafeeira (o café colombiano é bastante famoso), nos pés da Serra Nevada. Fiz um passeio que levava para conhecer uma fábrica de café e a cachoeira Poço Azul - bem gostoso.








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