Atenas é sentimental. Muitos tinham me dito que era feia, não é. Mas para quem gosta de fatos, de objetos, do táctil, a cidade pode deixar a desejar. Quem gosta de imaginar está no lugar certo. As ruínas da cidade milenar são de fato ruínas. Sobrou muito pouco do que foi a Atenas que estudamos na escola. Sobrou o imaginar.
Como já disse outras vezes, o que me emociona, me toca, é a sensação de estar em um lugar tão importante, mesmo que tudo tenha mudado, mesmo que as ruínas sejam apenas um toco do que um dia foi a pilastra de um magnífico templo de um deus grego, ou parte da arquibancada de um teatro.
A área histórica melhor conservada é, sem dúvida, a Acropolis - a cidade no topo do monte construída por volta de 450 a.C. É lá que fica o Parthenon - templo da deusa Atena, o Teatro de Dionísio, e outros monumentos da Grécia antiga.
O museu da Acropolis é gigantesco e vale muito a pena para entender como eram os monumentos, o significado de cada imagem e para chegar perto de algumas das esculturas que decoravam os interiores e as fachadas.
Fora da Acropolis, Atenas tem outras dezenas de pontos históricos, com ruínas e museus. Eu gostei de ver a prisão onde Sócrates foi preso e obrigado a se suicidar acusado de subversão à ordem social. Só me arrependi de não ter estudado tudo sobre a Grécia para aproveitar mais cada pedacinho de história.
Em Pireu, o porto mais perto de Atenas, saem diversos navios e cruzeiros para a ilha grega. A cidade gira praticamente em função disso, mas tem uma vista linda pra Atenas e um pôr do sol belíssimo. Foi de lá que peguei o barco para Kos, assunto do próximo post.
Muito bem escrito. Deu até vontade de passear por lá. =)
ResponderExcluirP.s.: pergunte aos outros leitores (porque pode ser só comigo) mas não achei a leitura muito confortável com essa fonte.